Por que é melhor usar cintas de elevação para elevar cargas?

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A elevação de cargas é uma atividade que exige muitos cuidados com a segurança para evitar acidentes. Utilizando materiais adequados, certificados e de qualidade, você tem a garantia de uma operação muito mais eficiente, segura e sem incidentes.

Além disso, as cintas de elevação e cabos de aço devem obedecer às normas de segurança da ABNT. Para as operações de elevação, é proibida a utilização de outros equipamentos que não sejam cintas de poliéster ou nylon ou de cabos de aço.

Saiba como funcionam as cintas de segurança

As cintas de elevação são os meios mais utilizados e versáteis para ligar uma carga aos equipamentos de elevação, como guinchos, pontes isolantes, entre outros. 

Existem várias combinações de meios de elevação, mas elas podem ser resumidas em três tipos básicos: correntes, cabos de aço e cintas de fibras sintéticas. Cada um desses meios possui vantagens e limitações. 

O meio mais recomendado é a cinta plana fabricada em poliéster, devido à sua capacidade de carga em relação ao seu peso. Além disso, ela é relativamente flexível e macia, permitindo içar cargas sem danificar o acabamento superficial em contato com a cinta.

Além disso, a sua segurança é garantida, devido ao alto fator de segurança:

* sete vezes a capacidade nominal, para cintas com olhais reforçados;

* e quatro vezes a capacidade nominal, para cintas com acessórios metálicos.

As cintas de elevação de cargas, também conhecidas como eslingas, são capazes de erguer grandes quantidades de peso com praticidade e segurança. Feitas de poliéster, elas são leves, mas muito resistentes. Por isso, são usadas para substituir os cabos de aço na elevação de cargas.

As cintas de elevação trazem etiquetas com informações sobre a carga máxima de trabalho (CMT), o Fator de Segurança, a data de fabricação, o comprimento, recomendações de uso (verso) e a norma técnica referente. Essas informações devem estar presentes em local visível e trazer também o nome e CNPJ do fabricante e o responsável técnico.

Ao adquirir a sua cinta, você deve atentar para os diferentes tipos de amarração, ângulos de trabalho e especificidades de uso. Note também que as cintas de elevação de carga são distintas das cintas de amarração, possuindo características, acessórios e fatores de segurança específicos para esse tipo de operação.

Os equipamentos utilizados jamais podem ultrapassar os limites especificados pelo fabricante nas etiquetas dos produtos. Elas trazem informações como a Carga Segura de Trabalho (CST), Carga de Ruptura Mínima (CRM) e Fator de Segurança (FS). Caso a cinta seja de 1 tonelada, o máximo de carga segura dela é de 1 tonelada, independentemente da capacidade de seu fator de segurança (carga de ruptura).

A etiqueta presente na cinta contém código de rastreabilidade, que associa o produto a laudos laboratoriais de comprovação e legislação que facilitam a sua identificação.

Além da identificação da capacidade na etiqueta, o usuário também pode atentar para o código de cores padrão, outra exigência da norma. A cor de cada cinta permite identificar mais facilmente qual é o limite de peso que ela suporta.

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Veja as vantagens de usar as cintas de elevação

De manuseio simples, as cintas de elevação facilitam o trabalho do dia a dia e garantem a segurança dos produtos e das pessoas envolvidas nas operações.

Os cantos das cargas causam grandes problemas aos meios de elevação. Os cabos de aço, por exemplo, podem deformar ou formar torções ou amassamentos. A norma obriga descartar o cabo quando tal defeito é identificado. A cinta, por sua maleabilidade, tem a capacidade de retornar à condição inicial após a sua utilização.

Confeccionadas em camada simples ou dupla, as cintas de elevação possuem formato circular que possibilita a sua movimentação, mesmo quando elas são giradas. Além disso, o formato delas permite a alternância dos pontos de contato, dividindo assim o desgaste e aumentando a vida útil do produto.

A cinta é muito mais leve do que os outros materiais de elevação da mesma capacidade, como o cabo de aço e a corrente. Além disso, ela não necessita de lubrificação, facilitando assim o trabalho para o operador. Além disso, por ser mais leve, ela proporciona uma maior capacidade de carga para o sistema.

Por apresentarem a mesma resistência com um peso menor, elas também favorecem a ergonomia e contribuem para preservar a saúde dos trabalhadores e evitar lesões.

A cinta se destaca também por sua maleabilidade. Esse produto pode ser dobrado na hora de guardar e ocupar bem menos volume de armazenagem, em comparação com os cabos de aço e correntes.

Outra vantagem é a ausência de atrito entre a cinta e a carga. As cintas têxteis não oferecem riscos de danificar a carga, marcar a embalagem ou riscar peças pintadas. Devido à sua largura, a cinta proporciona uma área maior de contato com a carga, distribuindo os esforços de modo a causar danos. O mesmo não ocorre no uso de cabos de aço e correntes.

As cintas de elevação têxteis não oferecem perigos quando são manuseadas, por serem confeccionadas em fibras de multifilamentos sintéticos. Portanto, não machucam as mãos dos operadores.

Além disso, as cintas são comercializadas a preços mais acessíveis, com uma excelente relação custo/benefício.

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Saiba como se adequar às normas de segurança

Para garantir a segurança das pessoas envolvidas nas operações e manter a integridade dos produtos, procure utilizar cintas de elevação devidamente certificadas pela ABNT. A norma técnica NBR 15637 regulamenta os critérios para as cintas de elevação de cargas e estabelece a obrigatoriedade da identificação da capacidade de carga a partir na etiqueta do produto.

Segundo a norma, a cinta selecionada deve suportar a carga, ser suficientemente forte e ter o comprimento correto para o modo de uso. Ela deve ser produzida totalmente de fios sintéticos de multifilamentos de alta tenacidade, garantidos pelo fabricante como sendo estáveis à luz e à temperatura, com tenacidade maior ou igual a 60 cN/tex.

Outro requisito importante é o fator de segurança. Aplica-se às cintas sem acessórios um fator de segurança de 7:1 (mínimo de sete vezes à carga máxima de trabalho). Para cintas utilizadas com acessórios, o fator de segurança é de no mínimo 4:1 (mínimo de quatro vezes a CMT), dependendo do acessório.

Todas as cintas de elevação Robustec apresentam fator de segurança 4:1 ou 7:1 e são asseguradas pela norma ABNT NBR 15637-1. Além disso, esses equipamentos estão de acordo com os padrões estabelecidos pela ISO 9001:2008.

Como vimos, com o uso de cintas de elevação, as operações são realizadas com grande segurança e sem danificar as cargas elevadas.

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